Para ler ou reler nestas férias

Publicado em 1952, este é um livro a não perder. Trata-se da história de Santiago, um velho pescador que não conseguia pescar nada há quase três meses.

Na manhã do seu octogésimo quinto dia, Santiago consegue finalmente pescar um peixe, mas a sua fraqueza e a força e a grandiosidade do peixe não lhe permitem içá-lo de imediato. E assim, durante dias e dias, mantém-se agarrado à cana, lutando contra a força do peixe.

Quando finalmente consegue chegar à praia, do peixe só resta o esqueleto, mas Santiago consegue recuperar a admiração que os outros pescadores tinham por si.

Trata-se de um livro que aponta as fraquezas do homem, mas que mostra, em simultâneo, a sua eterna luta pela sobrevivência.

Elsa

Novidades para o Ano Lectivo 2009 | 2010

Temos recebido vários pedidos de informações relativamente ao próximo ano lectivo, pelo que deixarei aqui algumas indicações:

1. O exposto no regulamento interno do Futuro Pensado mantém-se, com excepção dos pontos que a seguir se indicam:
2. A tabela de Preços praticados em 20082009 manter-se-á até 31 de Dezembro do ano corrente. Os alunos que fizerem a inscrição até essa data, irão pagar o mesmo valor até ao final do ano lectivo. Os alunos que fizerem a inscrição em data posterior (mesmo que já tenham frequentado o Futuro Pensado em anos anteriores), irão pagar de acordo com a Tabela de Preços 2010.
3. Os alunos que se inscreverem durante o mês de Setembro não irão pagar inscrição. As inscrições em data posterior terão um custo de 15€.
4. Não exigiremos pagamento relativo às actividades de Verão.
5. O pagamento da mensalidade deverá ser feito até ao dia 8 do mês a que respeita a mensalidade. O incumprimento do estabelecido não terá agravamento da mensalidade, no entanto as explicações serão suspensas até regularização das obrigações.
6. No início do mês de Setembro (duas primeiras semanas), os alunos que integrarem o serviço de apoio escolar terão sessões de métodos e técnicas de organização do estudo, bem como revisões das áreas disciplinares nucleares.
7. Devido ao elevado número de alunos não nos será, por vezes, possível garantir o horário pretendido pelos pais/aluno. No próximo ano lectivo alargaremos o horário a mais um bloco, pelo que funcionaremos das 8h-9h30, 9h30-11h, 11h15-12h45, no período da manhã e das 14h15-15h45, 16h-17h30, 17h30-19h. Uma vez que os horários só podem ser definidos com o início das aulas/actividades extracurriculares, durante o mês de Setembro funcionaremos com horários temporários, no entanto o horário definitivo será estabelecido de acordo com a data de inscrição.

Estaremos disponíveis para qualquer informação adicional. Envie-nos um mail para geral@futuropensado.com ou contacte-nos através do 212 425 496.

Paula

Balanço final das Actividades de Férias

Olá a todos.

É tempo de organizar tudo para o próximo ano lectivo.
Na semana passada finalizámos o programa de férias verão 2009. Foram 5 semanas muito intensas! Se no início pensei que seria possível fazer um report diário das actividades, cedo percebi que o cansaço ao final do dia me impossibilitava de cumprir tal objectivo. Acabei por acumular uma série de fotografias e ideias para o blog que não concretizei e que nesta fase deixaram de ter sentido. Assim, optámos por inserir um álbum de fotos no nosso site. Como já é habitual, o site será actualizado no mês de Agosto. Nessa altura introduziremos os álbuns Férias Natal 2008 e Férias Verão 2009. Paralelamente substituiremos, no blog, o álbum referente à Festa de Natal.

Durante esta semana publicarei novidades acerca do próximo ano lectivo, assim como promoções e condições especiais para os nossos alunos na compra de material escolar na papelaria do Futuro Pensado.

Mais informo que estaremos encerrados para férias de 1 a 23 de Agosto.

Até breve

Paula

Fiquei sem palavras e com os olhos embaciados!

Há dias assim!
Dias em que chego ao Futuro Pensado às 20h00 e tenho de aguardar que acabe a última explicação para poder ir para casa, dias em que me esqueço da fome porque a única coisa que quero é descansar.
E quando tudo parece estar previsto, eis que acontece algo inesperado.
Curiosos para saber o que aconteceu?
Foi uma surpresa daquelas que nos fazem sentir que vale a pena. Daquelas que nos faz esquecer o IVA de Agosto :) e os vencimentos em tempos de Férias! Na verdade foi um mail de uma família espectacular que tem estado connosco há mais de 2 anos.
Passou-se muita coisa desde então. Importa referir que o Diogo será aluno de 9º ano no próximo ano lectivo. Mas, por muitos motivos que agora não importa referir, a minha preocupação com o Diogo vai muito mais além do seu desempenho escolar.
O Rafael continua igual a si próprio , aproveitando a sua idade e faz muito bem!

E a surpresa foi o mail que passo a seguir apresento e de que tenho um imenso orgulho:

«
Boa Tarde,
Venho só agora que tive disponibilidade para vos felicitar por todo o vosso empenho desenvolvido com o Diogo, os resultados obtidos por ele com toda vossa dedicação foram de grande sucesso, nós como pais estamos muito satisfeitos pelo resultado que estão a ter em conseguir agilizar as dificuldades por ele apresentadas.
Evolução do Diogo desde que está a ser acompanhado por vocês nota-se muito, uma frase colocada no vosso blog que nós memorizámos:

Vamos continuar a luta para te "mantermos" bem lá no alto, como mereces!

Os resultados do nosso Rafa também foram bons, está mais organizado.

« Ao Futuro Pensado muitos Parabéns»

«Àqueles que nos ensinaram muito mais que teorias, que nos preparam também para vida, todo o nosso carinho e gratidão.»«Às nossas explicadoras que nos convidaram a voar em sua sabedoria, mesmo sabendo que este voar dependeria das asas de cada um de nós.»

Muito Obrigado Marisa, Elsa, Paula e Paulo.

Boas Férias

Com os Melhores Cumprimentos,

Sofia Silva e Paulo Silva

»

Termino referindo que somos muito pequeninos para receber palavras tão grandiosas e que na nossa humildade queremos apenas, continuar a ser merecedores da vossa confiança.

O meu muito obrigada em nome de toda a equipa do Futuro Pensado.

Paula Pousinha Luís

Possível explicação para os maus resultados do Exame de Biologia e Geologia

Os resultados dos exames nacionais do ensino secundário foram divulgados ontem. A alegria sentida pelos alunos de 12º ano devido aos resultados a Matemática e Português contrastavam com a tristeza dos alunos de 11º ano. Os exames de 11º ano: Biologia - Geologia e Física - Química registaram médias inferiores a 100 pontos, o que revela uma impreparação dos alunos para as ciências experimentais.
Sou professora de Biologia - Geologia. Considero que o nível de dificuldade do exame de 1ª Fase foi adequado. Nem muito fácil (como no ano passado), nem excessivamente difícil. Os critérios de correcção do exame poderiam ser alvo de discussão, no entanto, por ser professora correctora, prefiro não me alongar neste tema, devido ao sigilo que a função exige.
Há uma questão que é crucial colocar: A que se devem estes maus resultados?
É fácil dizer que o exame era muito difícil ou que os critérios eram muito exigentes. Na verdade considero que o exame era desafiante, com perguntas inteligentes. Era preciso saber biologia e geologia? Sim, era. E isso chegava? Não, não chegava. Era preciso saber, perceber, interpretar, ser crítico, raciocinar, aplicar...
Uma das melhores experiências que tive enquanto professora foi na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho (escola onde tenho estado nos últimos anos), em 2003. Nesse ano as regras de acesso ao ensino superior para os alunos de escolas internacionais, como o liceu Francês, alteraram. Em consequência dessa alteração constituiu-se uma turma na escola em que a maioria dos alunos eram provenientes do Liceu Francês. Eu fui a professora de Biologia e Geologia dessa turma, o 10ºI. Foi tão diferente daquilo a que eu estava habituada. Os alunos questionavam, relacionavam, eram curiosos, discutiam pontos de vista, argumentavam, não tinham por certo aquilo que eu dizia. Eu saía daquelas aulas fisicamente exausta mas recompensada pelo retorno que os meus alunos me davam.
Este ano um dos alunos dessa turma encontrou-me no hall principal da escola. Dirigiu-se a mim dizendo: Professora Paula, ainda bem que a encontrei. Foi consigo que eu comecei a gostar de Biologia. Tirei a licenciatura em Engenharia Agrónoma e vim cá para pedir um certificado que preciso. Vou fazer o Mestrado na Holanda. O Tomás era um dos alunos mais participativos. Nas primeiras aulas ainda me interrompia dizendo: Madame... Memórias!
O que é que estamos a fazer no ensino básico que torna os alunos das escolas portuguesas diferentes dos outros alunos inscritos em escolas com currículo diferente? E eu não refiro escolas básicas públicas porque no liceu em que trabalho as turmas de 10º ano são constituídas, na sua maioria, por uma elevada percentagem de alunos que vêm dos melhores colégios de Lisboa.
Só posso escrever do que sei e o que sei deriva da minha experiência enquanto professora do ensino básico.
Estive em 3 escolas diferentes do ensino básico. Nas 3 escolas fui professora de 7º e 8º ano. Numa das escolas tive todas as turmas de 7º ano da escola. Para terem uma ideia, nas escolas em que a turma não desdobra com a Física Química, os alunos têm ciências naturais uma única vez por semana, uma aula de 90 minutos, ou seja os alunos estão com o professor uma vez por semana e o professor está com 140 alunos diferentes a cada semana. Nas semana em que há feriados, passam 2 semanas sem ouvir falar em ciências e se pensarmos que o dia 1 e 8 de Dezembro coincidem no dia de semana e que a semana a seguir é, normalmente, a última semana de aulas antes das férias de Natal, os alunos podem fazer um interregno na aprendizagem das ciências por períodos de 1 mês ou mais. E depois fala-se em actividades experimentais. Aulas experimentais em 45 minutos, se for aula de turno e se com sorte a sala da turma for laboratório ou tiver, pelo menos, tomadas de electricidade e lavatório. Fazer actividades experimentais em aulas de turma completa (25-30 alunos) é impensável.
É natural que, nestas condições, o conhecimento que um professor tem de cada um dos seus alunos seja reduzido e que a motivação que o aluno tem para a disciplina se perca (nesta idade os alunos são muito influenciados pelo professor, ou seja, se gostam do professor gostam da disciplina, se não gostam, desistem, não investem, são passivos). Como é que se pode lançar um desafio aos alunos se o retorno ao desafio surge, no mínimo, uma semana depois? E isto para não falar de questões materiais, do desequipamento dos laboratórios das escolas, quando existem!
Sempre me interessei por outras realidades e quando faço viagens procuro livros relacionados com o ensino das ciências experimentais nesses países. Tenho encontrado publicações com actividades muito simples, com poucos recursos, mas muito construtivas. Tenho constatado que nesses países, Inglaterra, Dinamarca e Estados Unidos, as crianças começam a realizar experiências num nível de ensino equivalente ao 1º Ciclo do ensino básico. Nesse nível é mais importante desenvolver a curiosidade pelo resultado que se vai obter, a delineação de estratégias para alcançar o resultado pretendido, do que propriamente os conteúdos.
A realidade no nosso país é muito diferente. A realização de experiências está prevista nas orientações programáticas de todos os níveis de ensino, no entanto não há condições materiais ou temporais para a sua concretização. Muitos dos alunos que chegam ao ensino secundário nunca observaram ao microscópio, nunca elaboraram uma preparação biológica, nunca fizeram uma visita de estudo para observar paisagens geomorfológicas,... Se ao menos não tivessem realizado actividades experimentais, mas soubessem os conteúdos! a verdade é que muitos não sabem o que é uma célula, quanto mais diferenciar célula eucariótica de procariótica. Se não sabem que existem magmas mais ou menos ácidos, como poderão compreender a génese dos mesmos. O que estou a querer dizer é que no secundário o professor passa muito tempo a trabalhar competências que poderiam ter sido adquiridas no ensino básico. Não é colocar a responsabilidade desse lado, até porque eu também já leccionei nesse nível.
É necessário pensar a montante, para que a jusante o rio não transborde!

Paula Pousinha

Um livro para as férias

"Nas noites mais quentes desse Verão, quando o calor não o deixava dormir, o rapaz descia, silencioso, pela janela do quarto e ia até ao ribeiro. Então, atirava umas pedrinhas para dentro de água, que era o sinal combinado para chamar o seu amigo. E o peixe, que dormia no seu buraco, feito com pedras e ramos de árvores arrastados pela corrente, acordava com o som das pedras a cair dentro de água e vinha ter com o rapaz à margem."

No rescaldo do ano lectivo

Como professora, estou convicta que o conhecimento é construído por patamares ao longo do tempo.

Quando um aluno inicia o 1º Ciclo do Ensino Básico, aprende os conteúdos básicos que lhe permitirão avançar na sua aprendizagem e o mesmo acontece em relação ao 2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário. Quer isto dizer que o aluno não pode nem deve encarar cada ano como uma gaveta que se fecha, uma vez que os conteúdos que aprendeu nesse ano serão necessários para os seguintes.

Temos verificado que nem sempre é fácil fazer com que os nossos alunos compreendam este aspecto fundamental da sua aprendizagem, mas, felizmente, à medida que crescem vão percebendo o quão importante é ter feito uma boa aprendizagem dos conteúdos base.

Deste modo, para que o aluno termine o Ensino Básico com sucesso é fundamental que o 1º e 2º Ciclos tenham sido férteis para a sua parendizagem. As disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática são fundamentais e o nível negativo numa delas pode significar dificuldades no futuro.

Contudo, a experiência diz-me que o trabalho contínuo nestas duas disciplinas faz com que grande parte das dificuldades sejam superadas e que os alunos consigam ter sucesso nos anos que se seguem.

No ano lectivo que agora terminou, tivemos oitenta e seis alunos inscritos. Desses, apenas cinco ficaram retidos. Contudo, consideramos que a retenção, no caso destes alunos, pode ser benéfica, uns porque não tinham os conteúdos bem consolidados, outros porque simplesmente precisavam de perceber que, ao longo das suas vidas, nem tudo lhes vai ser dado de uma forma fácil.

Os restantes conseguiram terminar com sucesso e grande parte deles evidenciou um crescimento intelectual bastante acentuado. Ficamos contentes por termos tomado parte neste crescimento!

Elsa

O desafio do jogo de estafetas

Quarta-feira, 1 de Julho!

A manhã começava com sol e os nossos alunos mostravam bastante entusiasmo, afinal estão de férias! Perante o desafio do jogo de estafetas, não se fizeram rogados: "Vamos lá!".

Formámos,então, dois grupos através de um pequeno desafio: cada um tinha colado nas costas um número e, teria de juntar com os restantes elementos do grupo, através das semelhanças existententes entre os números. Um grupo ficou com os múltiplos de 3 e outro com os de 7. Parece fácil, mas eles teriam de o fazer sem falar uns com os outros!

Depois da formação dos grupos, foram convidados a passar por vários postos onde os esperavam jogos aparentemente simples, mas com o "seu quê" de complexidade como encontrar a porca correcta para encaixar num parafuso, por exemplo.

Estamos convictos de que o jogo é também uma boa forma de aprendizagem assim como de desenvolvimento de competências, por isso apostamos neste tipo de actividades de forma a que as férias não lhes propiciem apenas momentos de infinito descanso!

Elsa

Projecto Científico: modelo tridimensional do Sistema Solar

Olá a todos.
As actividades de férias continuam.
Esta semana o tema são os mares. O nosso planeta é o único que parece apresentar água no estado líquido e por esse motivo é muitas vezes designado Planeta Azul.
Com o objectivo de sensibilizar os alunos para a singularidade do Planeta Terra desafiámos o grupo a realizar um modelo do Sistema Solar em grande escala, o qual será exposto nas nossas instalações.
O projecto ainda não está concluído, no entanto deixo-vos algumas fotografias para terem uma ideia do que tem sido este desafio.
Até amanhã!
Paula