Desde sempre me lembro de ler um ou vários livros nas férias. Aliás, ainda não tinha aprendido a ler e já havia livros que marcavam a minha estadia balnear na praia de Santa Cruz.
Uma das melhores recordações que tenho é de no Verão de 1985 ou 86 (não me recordo ao certo) ter incitado a minha família a oferecer-me uma colecção inteira com os clássicos infantis (Gato das Botas, Capuchinho Vermelho, Cinderela…). A minha mãe (ou terá sido a minha avó?) comprou um desses livrinhos e leu-me a história algumas vezes até que eu decorei palavra a palavra o conteúdo da mesma.
Nos dias que se seguiram, na ida para a praia, passávamos pela papelaria e era aí que eu me perdia na escolha de mais um livrinho. E assim os dias foram passando até que consegui reunir os vinte exemplares que faziam parte dessa colecção. Eram (e são porque os guardei como se de uma relíquia se tratasse) bastante pequenos e baratos e o seu aspecto gráfico nada tinha que ver com os livros infantis de hoje em dia. Contudo, mesmo sendo mais rudes, atraíam mais crianças do que os livros dos nossos dias atraem.
Estou certa que começou aqui a minha vida de leitora compulsiva e que este episódio foi, sem dúvida, determinante para aguçar o gosto que hoje mantenho pelos livros.
Sabemos que hoje em dia grande parte das crianças e dos adolescentes não gosta de ler. Isso é já um dado adquirido. Face a esta situação, e tendo como objectivo central “elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos parceiros europeus”, foi criado o Plano Nacional de Leitura (http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/), um projecto que envolve pais, educadores e professores, agentes activos na formação da criança.
São estes agentes que podem e devem encontrar estratégias que promovam, antes de mais, o contacto dos mais novos com o livro, pois isso faz com que o interesse deles seja desperto. Assim, e como a capacidade de ler se desenvolve a par da capacidade de falar, é importante que, desde cedo (a partir dos seis meses de vida), estimule o contacto do seu filho com os livros. Aqui ficam algumas sugestões práticas do que pode fazer:
Uma das melhores recordações que tenho é de no Verão de 1985 ou 86 (não me recordo ao certo) ter incitado a minha família a oferecer-me uma colecção inteira com os clássicos infantis (Gato das Botas, Capuchinho Vermelho, Cinderela…). A minha mãe (ou terá sido a minha avó?) comprou um desses livrinhos e leu-me a história algumas vezes até que eu decorei palavra a palavra o conteúdo da mesma.
Nos dias que se seguiram, na ida para a praia, passávamos pela papelaria e era aí que eu me perdia na escolha de mais um livrinho. E assim os dias foram passando até que consegui reunir os vinte exemplares que faziam parte dessa colecção. Eram (e são porque os guardei como se de uma relíquia se tratasse) bastante pequenos e baratos e o seu aspecto gráfico nada tinha que ver com os livros infantis de hoje em dia. Contudo, mesmo sendo mais rudes, atraíam mais crianças do que os livros dos nossos dias atraem.
Estou certa que começou aqui a minha vida de leitora compulsiva e que este episódio foi, sem dúvida, determinante para aguçar o gosto que hoje mantenho pelos livros.
Sabemos que hoje em dia grande parte das crianças e dos adolescentes não gosta de ler. Isso é já um dado adquirido. Face a esta situação, e tendo como objectivo central “elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos parceiros europeus”, foi criado o Plano Nacional de Leitura (http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/), um projecto que envolve pais, educadores e professores, agentes activos na formação da criança.
São estes agentes que podem e devem encontrar estratégias que promovam, antes de mais, o contacto dos mais novos com o livro, pois isso faz com que o interesse deles seja desperto. Assim, e como a capacidade de ler se desenvolve a par da capacidade de falar, é importante que, desde cedo (a partir dos seis meses de vida), estimule o contacto do seu filho com os livros. Aqui ficam algumas sugestões práticas do que pode fazer:
- Inclua os livros no dia-a-dia das crianças: antes de adormecer ou nos momentos de pausa leia com/para os seus filhos.
- Leia em voz alta para os seus filhos: está provado que as crianças de famílias que lêem em voz alta têm melhores resultados escolares.
- Nos momentos de leitura, deixe o seu filho explorar o livro, observar a capa, contra-capa, ilustrações…
- Leve o seu filho à biblioteca e, se ele já tiver idade, torne-o sócio de uma biblioteca pública, por exemplo.
- Leve o seu filho a uma livraria sempre que vai a um centro comercial. Há livrarias que têm espaços próprios em que as crianças podem “brincar” com os livros.
- Ofereça livros às crianças: seja prático e original, opte por oferecer um livro em vez de uma Playstation ou de um jogo de computador.
No seu livro Como um Romance, Daniel Pennac defende que um dos direitos do leitor é não ler um livro, mas para que tal aconteça tem de ser leitor. Assim, quando ouvir o seu filho dizer que não gosta de ler, tente reverter a situação, dando o seu contributo para a sua formação enquanto leitor.
Elsa